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A religião é idêntica à política: se tá com a gente, é de Deus, é do bem. Se tá do lado de lá, é do diabo, é corrupto etc.
O problema é que os dois ou muitos lados falam a mesma coisa.
Conclusão 1: adorar a Deus pode significar adorar o diabo disfarçado, e não há como saber qual Deus é o verdadeiro e qual é falso.
Conclusão 2: adorar a Deus te faz ver o diabo por todos os lados, de modo que a discórdia é que alimenta sua adoração. Ou seja, todo Deus é o diabo disfarçado, te falando de amor enquanto enche seu peito (e esvazia o tambor) de medo, nojo e ódio.
Reconclusão 1: adorar a Deus é adorar o diabo disfarçado.
Ora, se Ele não fosse o mestre do ardil, não seria o diabo. Por outro lado, o vexame que humilha em constrangimento o diabo é a banalidade com que te engana… já que é você quem toma a iniciativa quando te fazem de otário.
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